Valinhos deve investir em microflorestas urbanas?
Campinas/SP avança na implantação de microflorestas . Projeto da Prefeitura prevê que a cidade tenha 200 pequenas florestas urbanas até 2028; sete já estão prontas, com mais de 9 mil mudas plantadas
Diante dos desafios ambientais enfrentados pelas cidades, Valinhos pode encontrar em Campinas uma inspiração eficaz para promover sustentabilidade e melhorar a qualidade de vida urbana.
Por RMC em 19/05/2025
A implantação de microflorestas — pequenas áreas verdes densamente arborizadas — surge como uma alternativa promissora para reduzir a temperatura em regiões mais quentes, melhorar a qualidade do ar e aumentar os espaços de lazer e contato com a natureza.
Campinas/SP, que já iniciou a implementação do projeto, planeja instalar 200 microflorestas em diferentes pontos da cidade, com áreas que variam de 200 m² a 1.000 m². A primeira foi implantada como protótipo na Praça Fernando Fernandes Olmos, ao lado do portão 6 da Lagoa do Taquaral. Com o uso de espécies nativas e plantio adensado, o projeto visa criar florestas compactas e resilientes, que crescem verticalmente e se protegem mutuamente.
Além do impacto ambiental positivo, o modelo campineiro também inclui um programa de adoção de microflorestas, permitindo que empresas e instituições colaborem com a implantação e manutenção dessas áreas verdes. A parceria entre o poder público e a iniciativa privada é vista como uma estratégia essencial para ampliar o alcance e a sustentabilidade do projeto.
Algo a se pensar!
Valinhos, que também possui regiões com pouca arborização e alta incidência de calor, poderia adotar um programa semelhante, mapeando áreas prioritárias e mobilizando a comunidade para participar ativamente da transformação urbana.
As microflorestas não só ajudam a amenizar o clima, como também promovem educação ambiental, abrigam a fauna urbana e incentivam o uso consciente dos espaços públicos.
Com uma política ambiental voltada à criação dessas florestas urbanas, Valinhos pode dar um passo significativo em direção a uma cidade mais verde, resiliente e preparada para os desafios das mudanças climáticas.
A experiência de Campinas mostra que, mesmo em áreas urbanizadas, é possível cultivar natureza e qualidade de vida lado a lado.
RMC é bacharel em Direito, pós graduado em Direito e Processo do trabalho e Inteligência Policial. Jornalista.Crítico por natureza.

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