FUMHAB trabalha na solução dos problemas do conjunto popular Tabarana

FUMHAB trabalha na solução dos problemas do conjunto popular Tabarana

A contemplação dos apartamentos foi realizada em dezembro do ano passado pela gestão anterior, mesmo sem terem finalizado as obras, o que causou enorme ansiedade e constrangimento aos munícipes, inclusive com famílias que deixaram de renovar o aluguel acreditando que já iriam pegar as chaves em janeiro de 2025.

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A Fundação Municipal de Habitação (FUMHAB) está trabalhando de forma intensa para resolver os problemas encontrados na obra dos apartamentos do conjunto popular Tabarana. No entanto, a conclusão das obras ainda depende de um investimento adicional de aproximadamente R$ 25 milhões devido aos desafios enfrentados.

Em paralelo, a FUMHAB finalizou a reanálise de todos os documentos dos munícipes contemplados. Este processo foi acompanhado pelo Ministério Público e pela Comissão de Fiscalização e Controle, com o objetivo de fiscalizar a classificação das famílias cadastradas no SIMHAB para a entrega dos apartamentos. Durante essa reanálise, foram identificados casos de pessoas que, por exemplo, já possuíam imóvel em seu nome ou não residiam em Louveira, o que os desclassificou imediatamente, permitindo que suplentes fossem contemplados.

Problemas Identificados:

A distribuição dos apartamentos foi realizada em dezembro do ano passado pela gestão anterior, mesmo sem a conclusão das obras. Isso gerou grande ansiedade e constrangimento entre os munícipes, incluindo famílias que, acreditando que receberiam as chaves em janeiro de 2025, deixaram de renovar seus contratos de aluguel.

Além da obra civil estar inacabada, a construção do empreendimento foi realizada de forma inadequada. O projeto original de 2019, que estava devidamente regularizado, com licenciamento ambiental e aprovação pelos órgãos técnicos, foi alterado para a construção de apartamentos, em vez das casas populares previstas. A gestão anterior, mesmo sendo alertada sobre a possibilidade de não conseguir a licença de operação e de o Município ser multado, utilizou o licenciamento ambiental para a obra dos apartamentos, o que comprometeu a viabilidade da entrega das unidades.

Outro ponto identificado pela FUMHAB é que os apartamentos foram construídos em dois terrenos distintos, sem que a área fosse previamente regularizada, o que exigirá a retificação e unificação das matrículas. Dessa forma, será necessário um novo licenciamento ambiental e a correção das matrículas, conforme a legislação vigente.

Sem essas regularizações, os apartamentos não poderão receber ligação de energia elétrica, pois a CPFL exige que todas as condições legais sejam atendidas para a execução do serviço.

Além da ausência de energia elétrica, os prédios ainda não possuem rede de água interligada, uma vez que o dimensionamento da vazão para abastecer os apartamentos não foi adequadamente planejado. Também não há rede de esgoto, que ainda não foi instalada.

Imagem da Galeria Conjunto popular Tabarana
Imagem da Galeria Conjunto popular Tabarana
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