Considerada um dos principais símbolos de Campinas, a Torre do Castelo ficará fechada a partir de quinta-feira, 27 de março, até 21 de abril, para obras de revitalização. A reabertura ao público ocorrerá no dia 22 de abril. A intervenção inclui a substituição da iluminação e dos painéis do mirante, pintura interna e externa, além da criação de um espaço cultural no primeiro andar.
A reforma começou com a troca dos antigos holofotes por refletores modernos com lâmpadas de LED, oferecendo uma iluminação de melhor qualidade e mais econômica. A projeção de diferentes cores será realizada por um painel digital, e a parte interna também receberá nova iluminação em LED.
A Secretaria Municipal de Serviços Públicos é responsável pela troca da iluminação. Como a Torre do Castelo é um patrimônio arquitetônico tombado desde 2008 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), a pintura da fachada seguirá os mesmos padrões originais.
Com a revitalização, será possível visitar no primeiro andar o Museu do Patrimônio Histórico e Cultural da Sanasa. O espaço, climatizado, exibirá antigos equipamentos usados na manutenção das redes de água e esgoto, incluindo conexões de adutoras e tubulações que datam da época do DAE (Departamento de Água e Esgoto), antecessor da Sanasa.
A reforma também inclui a substituição dos painéis nas janelas do mirante, que terão informações atualizadas sobre os pontos turísticos e as unidades da Sanasa localizadas em diversas regiões da cidade.
História - A Torre do Castelo, localizada em um dos pontos mais altos de Campinas, foi inaugurada em 1940 como reservatório elevado. Com 27 metros de altura e capacidade para armazenar 250 mil litros de água, era conhecida na época como Castelo D’Água. Em 1972, o reservatório foi substituído por uma sala circular. Em maio de 2007, a torre passou a se chamar Vitor Negrete, em homenagem ao montanhista campineiro que faleceu naquele ano durante uma escalada ao Monte Everest.