Campinas será a primeira cidade do Brasil a contar com um Centro de Inteligência Metropolitana (CIM) voltado para a segurança pública. Esta novidade foi anunciada durante a 244ª reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), realizada em Campinas nesta quinta-feira, 20 de março, na Sala Azul do Paço. A reunião marcou a estreia do prefeito Dário Saadi como presidente do órgão, que reúne os 20 municípios da região e delibera sobre questões de impacto metropolitano.

O CIM contará com a participação das Guardas Municipais das 20 cidades da RMC e terá como foco a operação por meio de um núcleo de informações para o compartilhamento de dados em tempo real. Além disso, o centro auxiliará no planejamento de operações conjuntas para combater crimes, no fortalecimento das Guardas e das forças de segurança, e na criação de forças-tarefa conforme as necessidades de cada município.

Com essa iniciativa, os gestores terão uma visão ampla da segurança na RMC, permitindo respostas mais rápidas a crimes e emergências, com o objetivo de reduzir a criminalidade e melhorar os índices de segurança.

A inauguração do Centro de Inteligência está prevista para abril e, provavelmente, será instalada em uma sala exclusiva dentro do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) da Guarda Municipal de Campinas.

“Pela primeira vez, teremos um centro de informações de inteligência metropolitana para a segurança, que, além de compartilhar dados em tempo real, irá definir estratégias de segurança conforme a demanda dos municípios envolvidos”, afirmou o prefeito. Ele também destacou que cada Guarda Municipal manterá sua autonomia, e o trabalho do CIM será focado exclusivamente em questões metropolitanas.

Pautas da reunião

Além da implementação do CIM, outros temas foram abordados na reunião, como a modernização tecnológica do Sistema de Videomonitoramento e a estruturação das bases operacionais da Defesa Civil nos municípios, com o objetivo de integrar as ações com o Centro de Operações de Emergência (COE) estadual.

Também foram discutidos projetos regionais, tanto com recursos do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas (Fundocamp) quanto sem.